Fora Santarenos
Editorial publicado na edição de hoje da GAZETA:
Ganha forma e começa a mostrar os dentes aqui entre nós um preconceito similar ao que viceja em Manaus contra os paraenses: o de sojicultores em relação aos moradores da região. No sábado, o editor-proprietário da GAZETA, Celivaldo Carneiro, sofreu na pele essa forma odiosa, reprovável e abjeta de intolerância.
Ele e pelo menos dois outros profissionais da imprensa, que acompanhavam a manifestação do Greenpeace na orla fluvial, sofreram agressão verbal de vários plantadores de soja, a maioria nascido no centro-sul do país. Foram tachados pela turba ensandecida de “preguiçosos”, “índios”, entre outros impropérios, pelo fato de estar ali fazendo a cobertura jornalística do fato.
“Nós viemos pra cá trazer o desenvolvimento pra vocês, seus índios preguiçosos, que não gostam de trabalhar” gritaram os agressores. Contra o fotógrafo Carlos Matos, foram mais além: agrediram-no, danificando sua máquina fotográfica.
Por que a ação violenta, covarde e criminosa? Simplesmente porque os jornalistas estavam ali, testemunhando a selvageria protagonizada por eles contra uma manifestação pacífica. Criadores do movimento “Fora Greenpeace”, não tardará muito, se nada for feito para contê-los, para iniciarem o “Fora santarenos”.
Ganha forma e começa a mostrar os dentes aqui entre nós um preconceito similar ao que viceja em Manaus contra os paraenses: o de sojicultores em relação aos moradores da região. No sábado, o editor-proprietário da GAZETA, Celivaldo Carneiro, sofreu na pele essa forma odiosa, reprovável e abjeta de intolerância.
Ele e pelo menos dois outros profissionais da imprensa, que acompanhavam a manifestação do Greenpeace na orla fluvial, sofreram agressão verbal de vários plantadores de soja, a maioria nascido no centro-sul do país. Foram tachados pela turba ensandecida de “preguiçosos”, “índios”, entre outros impropérios, pelo fato de estar ali fazendo a cobertura jornalística do fato.
“Nós viemos pra cá trazer o desenvolvimento pra vocês, seus índios preguiçosos, que não gostam de trabalhar” gritaram os agressores. Contra o fotógrafo Carlos Matos, foram mais além: agrediram-no, danificando sua máquina fotográfica.
Por que a ação violenta, covarde e criminosa? Simplesmente porque os jornalistas estavam ali, testemunhando a selvageria protagonizada por eles contra uma manifestação pacífica. Criadores do movimento “Fora Greenpeace”, não tardará muito, se nada for feito para contê-los, para iniciarem o “Fora santarenos”.
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